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quarta-feira, 2 de junho de 2010

Audiência pública discute as regras do transporte

Uma audiência pública foi realizada pela Câmara Municipal de Ananindeua, a pedido das empresas e cooperativas do transporte alternativo do município, para discutir irregularidades do sistema de transporte de passageiros. A reunião ocorreu ontem de manhã, na sede da Secretaria Municipal de Educação (Semec). Apesar de tráfego ser autorizado na cidade, as empresas e cooperativas apontam problemas no regulamento do serviço, no sistema de bilhetagem e na rede de transportes.

Representantes de várias empresas e cooperativas participaram da audiência, que se iniciou por volta das 9 horas. O encontro foi conduzido pelo vereador Eliel Pereira Faustino, presidente da casa legislativa, que convidou Bento Gouveia, diretor do Departamento Municipal de Trânsito e Transportes (Demutran) para o debate.

De acordo com Carlos Alberto Santos, presidente da cooperativa Astral e representante de 11 empresas e cooperativas, o imposto pago ao município é de 2% da arrecadação bruta de cada entidade, o que onera os custos. A categoria reivindicou a redução da taxa para 1% da arrecadação total. Outra reivindicação dos rodoviários do transporte alternativo é o sistema de bilhetagem. Segundo o presidente, a empresa contratada para gerenciar o sistema de transporte no município possui uma cooperativa, tornando-se concorrente das demais que atuam em Ananindeua.

"A empresa que gerencia é detentora de todas as informações, que são sigilosas e exclusivas das cooperativas. Com essa outra empresa, as informações são compartilhadas e ela se torna nossa concorrente por saber de tudo", afirmou.

E, por último, a categoria reivindicou um estudo técnico para organizar as linhas na rede de transportes. Santos afirmou que há "inchaço" na rede e o estudo seria alternativa para melhor distribuir as linhas pelos trajetos rodoviários no município.

O diretor do Demutran, Bento Gouveia, afirmou que todas as empresas e cooperativas do município foram regularizadas e que nenhuma atua, hoje, na clandestinidade. Ele esclareceu que a taxa de 2% ainda não está sendo cobrada pelo município aos transportes alternativos. "Há, inclusive, uma proposta de retirar os 5% do ISS (Imposto Sobre Serviços) e manter somente os 2%. Mas ainda está sendo analisado para ser apresentado ao prefeito", disse.

Aina hoje estarei postando as imagens de como foi a Audiência.

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